Você sabia que além de transportar pessoas, conectar famílias, promover negócios, os aviões salvam vidas também?
Além destas e de diversas outras facilidades que a aviação proporciona a nossa sociedade, companhias áreas e Forças Armadas Brasileiras (FAB) também usam seus aviões para auxiliar gratuitamente no transporte de órgãos, tecidos, insumos e equipes médicas, que salvam milhares de brasileiros todos os anos!
A seguir, você entenderá melhor como funciona esse serviço importante, prestado pela aviação para toda a sociedade.
Aviões salvam vidas de milhares de brasileiros todos os anos
Se você viajou de avião recentemente, é bem provável que a aeronave em que você estava, estivesse transportando algum órgão, insumo ou equipe médica gratuitamente.
Há alguns anos as companhias aéreas transportam gratuitamente, em aviões que realizam linhas comerciais, itens essenciais para a saúde pública e para a sociedade.
No último semestre de 2021, por exemplo, foram transportados 3.387 itens para transplante (órgãos, tecidos, insumos e equipes médicas), totalizando 5.960 unidades no ano passado (foram 2.573 itens no primeiro semestre daquele ano).
Segundo os dados da Central Nacional de Transplantes (CNT), do Ministério da Saúde, de julho a dezembro de 2021, 2.136 voos levaram pelo menos um item a bordo.
Programa Asas do Bem mostra a importância do transporte gratuito de órgãos
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) lançou em 2014 o programa Asas do Bem, com o objetivo de divulgar como é importante o transporte gratuito de órgãos, tecidos, materiais e equipe médicas, que é realizado diariamente por suas associadas em todo o país.
Em 2018, a ABEAR lançou a Jornada Asas do Bem, que consistia em uma série de palestras presenciais e online com o intuito de destacar a importância da doação de órgãos e a contribuição da aviação para viabilizar os transplantes.
Esta contribuição em que os aviões salvam vidas de milhares de pessoas já acontece desde 2001.
A parceria envolve atualmente, além da ABEAR e suas companhias aéreas associadas, também Ministério da Saúde (CNT), o Ministério da Infraestrutura (Secretaria Nacional de Aviação Civil – SAC), o Comando da Aeronáutica (Força Aérea Brasileira – FAB, Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA, e Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea – CGNA), a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Infraero e aeroportos.
Aeronaves que transportam estes itens têm prioridade
Na aviação a saúde, segurança e bem-estar das pessoas é prioridade, por isso, companhias aéreas onde aviões salvam vidas, realizando o transporte gratuito de órgãos, tecidos, equipes médicas ou insumos, possuem prioridade nos procedimentos aeroportuários, como pousos e decolagens.
Quando existe um voo ideal para o transporte de determinado órgão, indo para o destino e na hora desejada, porém, existe lotação máxima, funcionários da empresa informam os passageiros. Desta forma, eles podem ceder espontaneamente seus lugares para os membros da equipe de transporte de órgãos, auxiliando na logística deste importante serviço para a saúde brasileira.
FAB também utiliza sua frota para auxiliar a saúde
Não são apenas nas companhias aéreas que os aviões salvam vidas. Aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) também mantém tripulações de sobreaviso, em tempo integral, para auxiliar no transporte de órgãos, insumos e equipes médicas.
As tripulações estão disponíveis em Manaus (AM), Belém (PA), Natal (RN), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Canoas (RS), criando uma malha que atende todo o Brasil, buscando prestar o apoio no menor intervalo possível, utilizado a aeronave que melhor atende a missão.
A partir do Decreto nº 9175, de 18 de outubro de 2017, as operações de transporte de órgãos puderam ser realizadas também por aeronaves militares. Antes, a maior parte era realizada pela aviação comercial.
Desde então, a FAB vem auxiliando, com aeronaves e equipe militar treinada, neste tipo de serviço.
Logística de transporte é complexa
Para realizar o transporte de forma rápida e segura, a logística é complexa, afinal, alguns órgãos necessitam ser rapidamente reimplantados no receptor, pois possuem um tempo de isquemia fria (TIF), que é o período que pode ficar sem circulação sanguínea, bastante curto.
O planejamento dessa rota começa no Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), que faz a avaliação e define qual o melhor meio de transporte aéreo disponível, se militar ou comercial. O órgão conta com duas posições da Central Nacional de Transplantes (CNT) que atua 24 horas por dia.
Quando a CNT toma conhecimento de um doador apto, os profissionais alocados no CGNA iniciam a busca pelo voo adequado mais próximo, que pode realizar o percurso requerido.
Segundo a FAB, a regra é aproveitar voos da aviação comercial. No entanto, quando o trecho não é atendido por linha aérea ou o horário é incompatível, então, o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) da FAB é acionado e providencia uma aeronave, avaliando qual esquadrão será acionado.
Assim, as tripulações passam a trabalhar no planejamento do voo, verificando o qual o aeroporto mais próximo, condições do clima em rota e no destino, entre outros.
Desta forma, tanto a aviação comercial, como a militar, conseguem atender à demanda da Central Nacional de Transplantes e garantir que os brasileiros tenham mais saúde, quando e onde estiverem.
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