Pousar um avião é um dos momentos mais desafiadores e prazerosos para um piloto. Neste momento ele coloca em prática boa parte do que aprendeu e tem a missão de finalizar o voo de maneira tranquila e segura.
Para isso, é necessário que sejam tomadas diversas medidas e adotar alguns procedimentos padrões, que explicaremos um pouco mais a seguir.
O circuito de tráfego padrão
O aeródromo que não possui regras de tráfego específicas, segue as diretrizes do circuito de tráfego padrão, que define como deve ser o percurso da aeronave durante o processo de aterrissagem.
No circuito de tráfego padrão todas as curvas são feitas para a esquerda, visto que este é geralmente o lado onde fica o piloto, facilitando a visibilidade através da janela do cockpit.
Esse tipo de padronização permite que o tráfego aéreo se mantenha organizado e que, no caso de existir mais de uma aeronave se preparando para pouso, elas saibam sempre qual caminho cada uma fará, evitando colisões.
A carta de aproximação por instrumentos
Em aeroportos onde há grande fluxo de pousos e decolagens e onde os aviões costumam utilizar o sistema de pouso por instrumento (ILS), é comum encontrar procedimentos de descida específicos.
Estes aeródromos costumam ter uma carta de aproximação por instrumentos (IAC), que irá definir e explicar qual a forma correta para efetuar a aproximação e aterrissagem.
O que o piloto precisa fazer durante o pouso
Ao se aproximar da pista o piloto da aeronave precisa seguir uma série de procedimentos e adotar algumas práticas para garantir um pouso tranquilo e seguro.
Primeiramente, ao chegar perto do aeródromo o piloto precisa manter uma altitude padrão de segurança. Bimotores e aviões menores devem estar a 1.000 pés e jatos comerciais a 1.500 pés no momento da aproximação para descida.
Assim, o piloto coloca o avião paralelo à pista onde fará a descida, entrando na chamada “perna do vento”. É neste momento que começam a ser executadas as checagens pré-pouso: checagem de freios, trem de pouso baixado e travado, mistura rica ativada, ajuste dos flaps, checagem de temperatura e pressão, escotilhas e cintos travados, luzes de aterrissagem ligadas, dentre outros.
Após a checagem de todos estes itens o piloto recebe a liberação para pouso e pode se preparar para continuar o procedimento de descida, encaminhando-se para a chamada “perna de base” e, em seguida, para a reta final de pouso.
Neste momento ela já está se posicionando de frente para a pista, diminuindo sua altitude e velocidade. Se não estiver voando com o auxílio de instrumentos, o piloto já deve começar a enxergar as marcações e luzes, que indicam as distâncias, o centro e as bordas da pista e até o local ideal para iniciar o contato com o solo.
Caso a visibilidade seja baixa, existam fortes rajadas ou outras circunstâncias que possam dificultar a aterrissagem, o piloto deve arremeter, fazer todo o processo de aproximação novamente e tentar efetuar o pouso com segurança. Em último caso, ele pode buscar um novo aeródromo para efetuar a descida.
Vale lembrar que em certas ocasiões é normal ocorrer solavancos. O importante é que o piloto consiga pousar dentro dos limites estabelecidos, sem danos a aeronave e aos passageiros.
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