Empresa projeta expandir opções de viagens acessíveis nas Américas

Com a retomada do crescimento do mercado aéreo pós-pandemia, empresas do setor começam a pensar em investimentos, à medida que acompanham um aumento no número de pousos, decolagens e passageiros.

Dentre estas empresas, a Arajet, antiga Flycana, projeta expandir opções de viagens acessíveis nas Américas, com o intuito de aproveitar o retorno seguro aos aeroportos, à medida que a pandemia perde força.

Compra de aeronaves permitirá expandir opções de viagens acessíveis nas Américas

No começo de março a Arajet, antiga Flycana, empresa com sede na República Dominicana, anunciou que realizou a encomenda de 20 aviões de alta capacidade, modelos Boeing 737-8-200 MAX e projeta expandir opções de viagens acessíveis nas Américas.

Arajet

O anúncio foi feito durante um evento de lançamento em seu novo hub, em Santo Domingo, capital do país, contando ainda com a presença do presidente dominicano, Luis Abinader, além de autoridades do governo e do turismo.

O país está localizado na península caribenha, entre América do Sul e América do Norte, ocupando uma região estratégica e que, através do alcance da aeronave 737 MAX, permite atendimento a um grande número de mercados tradicionais e mal atendidos nos Estados Unidos, Colômbia, Brasil, entre outros.

“O eficiente Boeing 737 MAX, aliado ao suporte financeiro e operacional de nossos parceiros da Griffin e Bain Capital, nos dá a base sólida necessária para oferecer voos a preços acessíveis aos viajantes da região”, disse Victor Pacheco Mendez, fundador e diretor-executivo da Arajet.

Novas aeronaves, mais economia, mais oportunidades

As novas aeronaves se juntarão à frota da Arajet, que hoje é composta por aviões arrendados.

Com a chegada dos 737 MAX comprados, espera-se uma economia considerável, que permitirá que a companhia faça mais investimentos e torne as passagens mais acessíveis.

O 737 MAX consegue voar mais longe e ainda usa 20% menos combustível do que as aeronaves da geração anterior. Além disso, estes aviões têm melhor desempenho ambiental, apresentando redução de 40% nos ruídos e menores emissões de poluentes.

As projeções são otimistas, tanto que a empresa já fez a opção de compra de mais 15 jatos 737 MAX para sua frota. Se a compra se confirmar, somando as arrendadas e as aeronaves Boeing adquiridas, a companhia passará a contar com 40 aviões.

Para os próximos anos, a Arajet planeja expandir opções de viagens acessíveis nas Américas e gerar aproximadamente 4000 novos empregos e um desenvolvimento econômico significativo para a região.

“O 737 MAX é a combinação perfeita para a Arajet e é uma honra dar as boas-vindas a esse novo e empolgante operador da família Boeing. Voar uma frota exclusiva de 737 MAX permitirá à Arajet economizar em combustível, manutenção e custos operacionais, e repassar essas economias para seus clientes.”, disse Mike Wilson, vice-presidente de vendas para América Latina e Caribe da Boeing Commercial Airplanes.

Boeing 737 Max Arajet

Mercado espera crescimento do setor nos próximos 20 anos

A Airbus, outra grande empresa do setor espera crescimento do mercado e projeta expandir opções de viagens acessíveis nas Américas.

Seu estudo recente, intitulado Global Market Forecast 2022, apresentou projeções para o mercado de aviação na América Latina e no Caribe entre 2021 e 2040.

Entre as principais novidades está a previsão de que a frota dobre de volume, passando dos atuais 1.440 aviões para 2.820. Ainda com relação à frota de aviões, estima-se que sejam necessárias a aquisição de 2460 novas unidades, 1380 delas para aumentar a demanda e mais 1080 delas para substituir algumas já existentes, que estão mais antigas.

Outra projeção aponta que o crescimento da classe média nos países da América Latina deve aumentar o fluxo de voos e passageiros e gerar a necessidade de contratação também de mão de obra especializada, dentre elas, aproximadamente 33 mil novos pilotos.

Aliás, vale lembrar que o tráfego de passageiros na América Latina quase triplicou desde 2002 e, portanto, é esperado que duplique nas próximas duas décadas.

Ao expandir opções de viagens acessíveis nas Américas, veremos um aumento nas taxas de viagens per capita, principalmente na Colômbia, México, Argentina e Brasil.

No Chile, se espera que as taxas de viagem per capta tripliquem, principalmente por conta do crescimento populacional e econômico do país.

Em resumo, o o tráfego nacional e internacional de passageiros na América Latina deve crescer significativamente nos próximos 20 anos, representando uma taxa de crescimento anual de 3,9%.

Até 2040, o tráfego adicional será conduzido pelos mercados domésticos com uma taxa de crescimento de 4,2% ao ano.

Tanto os voos internos entre países latinos, quanto voos entre Caribe e América Latina para o resto do mundo, terão um tráfego que aumentará 3,5% ao ano.

Outros indicativos, como o aumento nas vendas de aeronaves e os investimentos realizados pelo governo federal em melhorias nos aeroportos, confirmam que o setor vem buscando recuperação e promete manter o crescimento nos próximos anos.

Agora é a hora de aproveitar as oportunidades do setor!

As perspectivas para os próximos anos são otimistas: haverá aumento no número de passageiros, abertura de novas rotas, crescimento da demanda por novas aeronaves e profissionais.

Por isso, é essencial que os futuros profissionais estejam sendo preparados agora.

Quem estiver se capacitando neste momento, em breve, quando as oportunidades surgirem, conseguirá aproveitar e, assim, decolar seu futuro!

Não perca tempo! Se capacite agora e seja o primeiro a aproveitar as oportunidades que o mercado irá proporcionar.

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