Enquanto as empresas de aviação comercial retomam seus trabalhos de forma gradativa após a pandemia do novo Coronavírus, a aviação executiva cresce em um ritmo mais acelerado.
Alguns dados do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) mostraram que a quantidade de pousos e decolagens feitos no Brasil, no primeiro quadrimestre deste ano, foi 23% maior do que o registrado no mesmo período de 2020.
Mas por que a aviação executiva consegue ter um crescimento maior, mesmo sendo mais cara e restrita do que a aviação comercial? Você vai entender um pouco melhor este fenômeno a seguir.
Por que a aviação executiva cresce mais que a comercial?
Hoje a aviação executiva cresce por conta da crise gerada pela pandemia em 2020. Quando a pandemia atingiu seu momento mais crítico, o setor da aviação foi fortemente impactado e 93% da malha aérea dos voos comerciais foi reduzida.
Enquanto isso, a aviação executiva não teve queda tão acentuada e, já em setembro de 2020, havia retomado o mesmo patamar de antes da pandemia.
Isso aconteceu porque, apesar da crise causada, muitas pessoas ainda necessitavam se locomover de um lugar ao outro e, assim, a aviação executiva surgiu como alternativa.
Transporte aeromédico
O transporte aeromédico, por exemplo, foi um dos impulsionadores deste crescimento. Foram necessárias ambulâncias, UTIs para transportes de pacientes entre estados e municípios, por exemplo, além de entrega de suprimentos hospitalares ao redor do país e deslocamentos de profissionais da saúde, do governo em função da pandemia, etc.
A AirJet, empresa que possui praticamente toda sua frota de aeronaves destinadas ao transporte aeromédico (ambulância e UTIs aéreas, ou de suprimentos), segundo dados da ABAG, teve um aumento de mais de 600% no total de horas voadas em 2020.
Transporte corporativo
A aviação executiva cresce bastante por conta da demanda pelo transporte corporativo.
Imagine empresas gigantescas como as varejistas Havan, Magazine Luiza, multinacionais como Amazon. Estas empresas mantiveram um crescimento constante, mesmo durante a pandemia.
Diretores, presidentes e demais profissionais a serviço destas empresas ainda precisavam visitar escritórios, filiais, centros de distribuição e, com a aviação civil afetada, os voos fretados surgiram como solução.
A Flapper, plataforma sob demanda de voos executivos que funciona em toda América Latina, demonstra como a aviação executiva cresce através de seus números: a empresa registrou crescimento de 364% em vendas no primeiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período de 2020.
Ainda foram realizadas 68 mil cotações, uma alta de 292% em relação a 2020, sendo que dessas cotações, 19% eram para voos internacionais.
Agronegócio
Enquanto diversos setores da economia tiveram retração, o agronegócio continua forte e apresentou crescimento.
Como consequência, a aviação executiva cresce.
O Brasil é um país de proporções continentais e, muitas vezes, a aviação comercial não chega a determinadas áreas, principalmente rurais, onde estão as grandes fazendas que movimentam o agronegócio.
Empresários deste setor geralmente utilizam aviões fretados ou particulares e fazem pousos e decolagens em pequenas pistas de terra para poder se locomover de maneira mais ágil.
Além disso, há um crescimento não apenas no transporte de passageiros, mas no de cargas. Com aumento na produção, o transporte aéreo surge como opção mais prática e, em alguns casos, mais barata do que o transporte viário.
Brasil é um dos países com maior frota de aviação executiva
Com cerca de 2.000 turbo-hélices executivos e jatos, o setor de aviação executiva brasileiro conecta quase 1.225 municípios em todo o país, fazendo frente a apenas 105 aeroportos conectados por meio da aviação comercial.
O México, terceiro da lista, possui uma frota de cerca de 1000 aeronaves, metade da frota brasileira, e a Alemanha, cerca de 750.
Os turbo-hélices, por exemplo, correspondem a mais de 60% da frota de aviões executivos no país, o maior número entre os 15 principais mercados do mundo.
E não é só isso!
A cidade que possui a maior frota de helicópteros no mundo é São Paulo, aqui no Brasil. Atualmente na capital paulista existem entre 450 a 500 helicópteros, que atendem em mais de 40 helipontos espalhados pela área metropolitana da cidade.
Nova York, uma das cidades mais importantes do mundo, centro do mercado financeiro mundial, fica em segundo lugar, contando com cerca de apenas 120 helicópteros.
Atualmente a região da capital paulista conta até com uma torre dedicada ao controle do tráfego de helicópteros, sendo a única cidade do mundo com esse tipo de serviço.
Enquanto a aviação executiva cresce em todo o país, as oportunidades para profissionais do setor aéreo continuam surgindo.
Por isso, este pode ser o melhor momento para você iniciar um curso na área e decolar seu futuro!
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