Em 2021 completou-se 20 anos do atentado de 11 de setembro, um dos episódios mais tristes da história mundial e que mudou pra sempre também os rumos da aviação.
A seguir, explicamos o que aconteceu e quais mudanças ocorreram nos aeroportos, aeronaves e todo o sistema aeronáutico por conta destes atentados.
Um resumo do que aconteceu no atentado de 11 de setembro
Na manhã do dia 11 de setembro de 2001, quatro aeronaves com passageiros foram sequestradas em diferentes pontos dos Estados Unidos.
Os sequestradores tinham quatro alvos: dois aviões se chocaram contra as Torres Gêmeas, em Nova York. Um caiu no Pentágono e outro não conseguiu chegar ao seu destino final, que provavelmente seria o Capitólio, em Washington.
Os ataques causaram a morte de 2.996 pessoas e deixaram mais de 6.000 feridos. Segundo as investigações americanas, tudo foi orquestrado por Osama Bin Laden e terroristas da Al-Qaeda.
Mudanças e melhorias ocorridas pós 11 de setembro
A facilidade com que os terroristas da Al-Qaeda tiveram acesso aos aviões da American e United Airlines para realizar o atentado de 11 de setembro acendeu um alerta em todo o mundo e, a partir daí, diversas mudanças foram implementadas.
Aprimoramento do sistema de segurança dos aeroportos
Após os ataques foi realizada uma atualização e um reforço imediato em todo sistema de segurança dos aeroportos americanos e, então, foi criada a Transportation Security Administration (TSA).
A TSA se tornou o órgão responsável por gerenciar toda a segurança envolvendo aeroportos, passageiros, tripulantes entre outros, administrando todos os procedimentos de segurança do início ao fim da viagem.
Inspeções mais rigorosas nas bagagens
Após o atentado de 11 de setembro as inspeções nas bagagens nos aeroportos passou a ser mais criteriosa.
As malas, pertences e passageiros passaram a ser verificados por agentes federais, que recebiam treinamentos avançados para aprender como localizar qualquer passageiro ou artefato que pudesse trazer risco à segurança dos demais.
Muitos locais passaram a adotar o uso de cães farejadores para realizar buscas em todas as malas e, caso fosse detectado algo suspeito, a mala era aberta e verificada detalhadamente por um agente.
Nesta época se tornou proibido que uma mala estivesse embarcada no avião sem que seu legítimo dono estivesse a bordo.
Alguns anos após o atentado de 11 de setembro a TSA implementou uma restrição quanto ao transporte de líquidos em malas, que logo foi seguido por companhias aéreas do mundo inteiro.
Inicialmente foram proibidos qualquer tipo de líquido em spray, gel e até mesmo garrafas de água. Porém, ao longo do tempo estas regras sofreram alterações e certos líquidos em quantidades e embalagens específicas se tornaram permitidos.
Inspeções rigorosas também nos passageiros
Além das malas, os passageiros também começaram a passar por inspeções mais rigorosas.
Funcionários dos aeroportos passaram a receber treinamento para identificar atitudes suspeitas e localizar armas, explosivos e outros objetos suspeitos em posse de passageiros.
Scanners corporais começaram a ser amplamente utilizados com o intuito de verificar se um passageiro tinha algum objeto proibido escondido e que pudesse ter passado pela revista manual.
Equipamentos eletrônicos que estivessem em mochilas ou bolsas também começaram a ser colocados obrigatoriamente na caixa de inspeção, para que pudesse ser verificada a existência de drogas ou explosivos escondidos no interior dos mesmos.
Mais segurança para pilotos
Antes do atentado de 11 de setembro as visitas à cabine do piloto eram comuns, tanto por parte da tripulação, quanto passageiros.
Após esta tragédia, novas regras foram implementadas para aumentar a segurança a bordo e durante as viagens, uma delas foi a proibição de visitas à cabine antes, durante e depois da viagem.
As portas do cockpit também receberam blindagem e uma nova tranca, que poderia ser destravada somente pela parte de dentro.
Nos EUA os pilotos passaram a receber cursos de defesa pessoal e também foi aprovada uma lei que permitia que eles pudessem embarcar portando algum tipo de arma para reforçar a segurança durante o voo.
Os EUA também criou uma lista em conjunto com a Segurança Nacional para identificar possíveis terroristas tentando embarcar com documentos falsos ou identidade modificada.
O transporte aéreo é um dos mais seguros do mundo
A partir dessas medidas o transporte aéreo se tornou ainda mais seguro, trazendo tranquilidade para passageiros, tripulantes e todos que vivem neste ambiente.
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