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A Jornada de José Marcos de Miranda no Curso de Mecânico de Manutenção de Aeronaves da AEROTD

A trajetória de José Marcos de Miranda é um exemplo inspirador de perseverança, dedicação e paixão pela aviação. Desde os primeiros sonhos alimentados na roça, observando os aviões da TRANSBRASIL, até a realização profissional como Mecânico de Manutenção de Aeronaves, sua história é marcada por desafios superados e conquistas significativas.

Neste relato, é o próprio José Marcos que compartilha sua experiência com a AEROTD, destacando a importância da instituição em sua formação e carreira, além de expressar sua gratidão a todos que contribuíram para seu sucesso. Acompanhe essa jornada emocionante e descubra como a AEROTD se tornou um divisor de águas na vida deste dedicado profissional da aviação.

Depois que fiz o curso com vocês, juntamente com as aulas práticas em Florianópolis com o professor Teodorico e com o Juliano, aprendi muita coisa em poucos dias. A paciência desses instrutores para ensinar é além do limite.

Sempre gostei de pesquisar cursos, fóruns de intercâmbio e assuntos relacionados a manutenção de aeronaves. Encontrei no Canadá algumas escolas parceiras que têm parceria com empresas de lá. Farei um intercâmbio para estudar inglês e estarei trabalhando na aviação lá também. Quando eu tiver tudo em mãos passarei todas as fotos.

Tenho um primo que é engenheiro e está fazendo um curso com a AEROTD, o Bruno. Ele fez Básico e GMP. Sempre que vejo um aluno que não tem condições de pagar uma faculdade presencial, eu indico a AEROTD porque conheço a instituição, os professores e todos vocês. Todas às vezes que ligo para a instituição e preciso de alguma coisa, sou bem recebido. A aviação no sul do país com a AEROTD é um divisor de águas.

Conheço muitos profissionais da aviação em Florianópolis. Inclusive, cito os meus amigos: Daniela e o seu marido, que também estudaram na AEROTD e são mecânicos.

A primeira coisa que ela olha é a sua vontade de aprender, não o que você tem no bolso. Eu já observei isso muito na AEROTD, até nas lives que têm os professores. Ricardo Garcia, principalmente, é um cara excelente. O Roberto, ocasionalmente, faz umas lives muito bacanas. É uma instituição de ensino no país que está de parabéns. Eu só tenho a dizer isso. Parabéns mesmo pela equipe que tem, o corpo docente da escola. A secretária Neusely, sempre atuante e também os demais funcionários.

O que tenho é agradecer à AEROTD pelo que conquistei até hoje na aviação. Não tenho palavras para descrever. É gratidão mesmo. Vocês estão de parabéns pela iniciativa que tiveram em 1997, ao fundar a escola.

Sobre os documentos, já está combinado com a ISIC São Paulo, sendo uma tradução juramentada, e tem um tabelião em Minas Gerais que já está de sobreaviso para fazer os trâmites legais em cartório. Cartão de notas, registros e título juramentado. Eu já corri atrás desses documentos e consegui uma pessoa que fez a tradução e me cobrou um preço camarada.

Os quatro certificados para traduzir para o inglês vão custar trezentos e sessenta reais. Falei da AEROTD para ele, dei as referências. Tem muito aluno que tem sonho de traduzir, e que também já estão entrando em contato com ele.

Cresci na roça. Iniciei na aviação com meu pai na labuta rural e via sempre passando um jato da TRANSBRASIL às dezesseis horas. Assim que esse jato passava, eu olhava aquilo ali já almejando o sonho de ser um mecânico. E certa vez, em 2016, eu estava dando uma volta no Google e encontrei a AEROTD. Opa! Curso a distância de mecânico. Fiz uma chamada no privado e durante uma semana fui obtendo informações. As meninas que me atenderam me ajudaram muito.

Eu já estava estudando as apostilas da IAC que imprimia numa livraria perto de casa quando estava na região de Belo Horizonte. Eu já tinha saído da área rural, já sabia sobre motores turbo, já estava com GMP afinado, requintado de tanto estudar as apostilas. Aí começou minha história na aviação. Por um jato da antiga Transbrasil que passava às dezesseis horas. Na luta rural, na roça. Era o relógio do peão, cara, era o jato da Transbrasil.

Fiz todas as habilitações na AEROTD, GMP, Célula e Aviônicos. O que acho mais interessante é que, no momento da pandemia que parou o país em 2020, nenhum aluno da AEROTD ficou sem apoio didático. Na área técnica, que teve aquele distanciamento social, as empresas cederam para a gente entrar.

A oficina parceira da AEROTD na época, a BSA Bandola (https://bsabandola.com.br/) em Varginha trabalhou muito nesse quesito da segurança. Eram dois alunos por vez com a distância de dois metros e quarenta cada aluno. Álcool gel, máscara. Até o ferramental a BSA mandava desinfectar. A gente trabalhava e depois desinfectávamos o material.

Gostaria de ressaltar que tinha um mecânico lá que estava também na época em que cheguei, José Robson, mais conhecido como Robinho, que hoje assina pela empresa lá. Reinaldo, Benedito, filho, Fernando, os proprietários da empresa. Esses dois camaradas aí, meu jovem, estenderam a mão para mim. Eles me abraçaram como se fosse filho.

Quando despertei interesse, eles faziam reuniões com quatro funcionários, com os colaboradores, e citavam meu esforço na aviação. Eu estava com aquela euforia de iniciante. Precisei ser lapidado. Como se diz, era um mecânico xucro, iniciante, precisei ser lapidado. A BSA Bandola abriu os caminhos para mim na aviação. Em parceria com a AEROTD, eu achava muito interessante que as empresas, a cada seis alunos, oferecessem uma bolsa.

As empresas abraçaram isso para não faltar profissional no mercado. Mais ou menos mil e duzentos mecânicos formados pela AEROTD, alguns operando, outros em outras áreas. O grupo que a gente tinha da escola tinha mais ou menos quatrocentas pessoas Brasil afora, e todo mundo fazia os trabalhos e ajudava, assistindo as lives, trocando opiniões. Os trabalhos eram os fóruns, era muito pesado, a gente debatia os fóruns entre nós. Tinha aula, tinha um aulão preparatório para isso. Inclusive, eu exemplifico isso na ficha de aula técnica. Em Florianópolis, já fica com a ficha lá. Fui para Varginha para fazer Célula e exemplifiquei o aulão preparatório. A AEROTD abraçou essa causa. Antes dos fóruns aeronáuticos, sempre tinha um aulão preparatório. Eram dois professores explicando.

Comecei a trabalhar fazendo faxina numa empresa, a Itambé Alimentos SA, que hoje pertence ao grupo Lactalis. Lembro que saía do trabalho às dezoito e quarenta e cinco e dava treze quilômetros de bike para trabalhar. Morava na roça e ia trabalhar na cidade em Guanhães, Minas Gerais.

Eu gostava de ir quando o céu estava bem estrelado e limpo. Eu parava para admirar as aeronaves. Naquela época, tinha uma rota da antiga LATAM às dezenove e quarenta e cinco que passava com altitude baixa por ser mais próxima da região do aeroporto de Confins.

Eu parava para admirar as luzes de ponta de asa. A vontade de ser mecânico foi crescendo, materializando. Eu olhava o orçamento, não dava, ligava para a escola, estava caro. Terminando o segundo grau gradualmente, demorei a estudar porque toda vida atuei na área rural. Ou você colocava comida na lata, ou estudava.

Era necessário fazer um divisor de águas, apertava daqui e dali, vendi umas galinhas para auxiliar na renda e sempre fui guardando um pouquinho. Fiz uma viagem de avião para Brasília visitar uma madrinha minha e uma irmã. Foi aí que deslanchou, despertou muito mais a vontade na aviação. Antigamente, tinha a extinta Webjet, a famosa azeitona voadora, que eram aqueles Boeing 737. Tive o prazer de decolar no 737-200. Avião com uma envergadura menor, mas veloz. Vim observando a ponta de asa. Aquilo me fascinava. É dessa época para cá, fui cuidando do orçamento.

Sofri um acidente na empresa que trabalhava e acabei ficando com um problema na coluna lombar total com acidente de moto que tive. Durante esse tempo, fui caçando outra coisa para fazer. Saí da empresa, a empresa acertou comigo certinho. Nunca procurei direito trabalhista contra empresa nenhuma. Minha situação estava ruim, recuperava-se, sempre agradecendo, pedindo a Deus, sendo grato. Ajudava a cuidar do meu pai, minha mãe.

Enfim, hoje agradeço muito à família AEROTD. Tenho gratidão por tudo. Hoje sou um mecânico formado e me sinto preparado e esse momento que está para acontecer, vestirei a camisa de vocês mundo afora. Tenho quarenta e três anos e meu próximo passo agora é ir trabalhar no Canadá.

Gostaria de expressar meus sinceros agradecimentos a todos que contribuíram para minha jornada na aviação:

  • Luiz Antônio da Cunha
  • José França Filho
  • Francisco Pio Bessa
  • Hamilton Pelegrino da Star Flight
  • Reinaldo Benedito
  • Fernando Henrique
  • José Robison da BSA Bandola
  • Josué Francisco de Souza da JDE Aviation
  • Eberth da Wings Aviation
  • Thiago Chamone da Air Brat
  • Rosangela Chamone da Chamone Indústria Aeronáutica
  • Hamilton Pelegrino e Cleber da Azul Linhas Aéreas
  • José França Filho da Star Aviation

A todos vocês, meu muito obrigado por todo o apoio e ensinamentos.

Para saber sobre o curso de Mecânico de Aeronaves, acesse este link: https://aerotd.com.br/curso-mecanico-de-aeronaves/

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